Crônicas, divagações e contestações sobre injustiças sociais, cultura pop, atualidades e eventuais velharias cult, enfim, tudo sobre a problemática contemporânea.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Realista/0,5


* Modo realista ON *

Estive meio pessimista dia desses e citei o Gothic/Doom metal com estilos que propiciam o curtir de momentos “deprê” (Fui inadvertidamente alcunhado de emo por ter citado o momento down deste que vos escreve – Mas o estilo que eu ouvia ao bolar este post era o novo álbum do Soufly, Dark ages que está muito nivelado com o clássico Arise do Sepultura (Pauleira à vera!). Aliás, tem até uma faixa chamada Arise again o que me levou a ouvir o próprio petardo dos irmãos Cavallera e cia. Um off topic aqui: Acho que seria melhor aproveitar a “re-união” dos referidos irmãos metaleiros e chamar logo o Soulfly de Sepultura...aiehiuaehiuae!!! E EMO É A AVÓ TORTA, OK?).

Voltemos à vaca fria. Hoje estou meio realista. Aliás, meio realista, não, realista e meio (quase surrealista de tão realista <- Mas, heim?!)
Explico: Penso que as pessoas se revoltam muito fácil com a violência urbana/cotidiana. Claro que sofremos um tremendo baque quando isso ocorre conosco ou com quem consideramos querido... ou mesmo um desconhecido inocente. Quem não sofre, sofreu ou sofrerá com a violência?
Eu te digo quem está imune à violência: Aquele chinês, NIN GUÉM!!!
Ora, vamos aos fatos: Desde o filho que ainda não nasceu até Deus (ou o conceito de), todos estão vulneráveis a vários tipos de violência. A violência deveria ser encarada de forma mais natural. Principalmente nos grandes nichos sócio-econômicos, ser vítima de alguma forma de violência uma ou seis vezes é normal.
Tem gente que faz passeata logo na primeira vez que é atacado. Isso é “cultura do medo”(volto nisso em outra oportunidade). Bem, com milhões de seres circulando à sua volta todos os dias com a capacidade de te agredir só erguendo um braço passando por você na rua, por exemplo, você resolve chiar por um ou outro assalto, ou uma porrada na lata umas “vezezinhas” por ano? Com tanta gente pelo mundo, continentes, países, estados, cidades, bairros, etc, acho que é o maior lucro não ser “abordado” a cada 7 segundos diariamente.
Vai dizer que isso não te faz sentir um certo alívio? Vai dizer que isso não te faz refletir?
Ora, veja só!!!
* Modo realista e meio OFF *

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