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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Crônica. Explosão e Desabamento

Depois dos bueiros explodindo como fontes de vapor, agora podemos pensar nas condições dos velhos prédios do centro da cidade do Rio de Janeiro. Explosão e desabamento. Não foi a primeira vez nos últimos meses. Uma notícia estranha, vinda pelo clássico plantão de tema característico e assustador – claro, sempre vem algo chocante nesse troço – da Globo. Telefonemas de parentes e amigos preocupados com a nossa segurança - estávamos localizados próximos à região - davam conta de quão grave foi a situação – condizente com o teor da notícia.

Em suma, um prédio desabou no Centro do Rio de Janeiro após testemunhas afirmarem terem ouvido uma explosão. Não, não é o prédio onde funcionava uma lanchonete na Praça Tiradentes, próximo ao final do ano passado. Esse foi ainda há pouco na Avenida 13 de Maio. O local foi isolado e equipes de resgate procuram cuidadosamente por vítimas. Veículos estacionados ao redor ficaram danificados pelos escombros.

Afirmações em meio ao caos do susto destacam um cheiro de gás pelo local, a Light já suspendeu o fornecimento de energia para a região para evitar faíscas, fagulhas e possíveis novas explosões. O que percebi andando por aquelas bandas, é que um cheiro de queimado pairava em torno do local – não me aproximei muito – e um rebuliço natural – cara, tinha gente sentada no gramado da Almirante Barroso assistindo as equipes de resgate enauqnto bebericavam uma cervejinha – até porque não tinha ônibus ali, visto que a principal avenida de acesso de seus ônibus – Av. Rio Branco – está interditada.

Pra localizar quem não estava próximo ao local – ou que estava, mas não viu de perto, é – era – o prédio da Treze de Maio ao lado do Teatro Municipal, quase esquina com a Almirante Barroso. Agora, há um vazio e uns fragmentos pendurados nas laterais que faziam “parede” com os prédios contíguos. A Senador Dantas também foi interditada e essas ruas paradas serviam de trânsito apenas para carros de resgate e pedestres que rumavam para seus destinos – ou para os curiosos e representantes de meios de comunicação que assitiam e fotografavam os resultados do acontecido.

No incidente – até onde eu vi, lá pelas 22h – as informações eram de 11 vítimas, sem confirmações de baixas. Oremos para que continue, no ruim de tudo, assim.

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