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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Retardo Auto-Induzido: Um Pretenso Estudo Pseudo-Problemático-Contemporâneo (Parte 1 De 3)


Nota do autor: Gostaria apenas de esclarecer que este texto é de origem humorística e não tem objetivo de se aplicar a qualquer indivíduo em especial. É uma análise amadora de quem tem dedução por conhecimento empírico. Portanto, se este ensaio incomodar alguém diretamente, é porque vestiu a carapuça mesmo.

Não sei bem como acontece, mas o ser humano passa por fases na vida em que ele vive uma certa involução psicológica. Involução, aliás, no âmbito geral da psique humana, pois, na minha terra, a gente chama mesmo é de retardo. Demência - como diria meu colega (?!) Leandro Hassum - apenas discordando no que se refere à fase em questão. Hassum tem um número de stand-up - muito bom, por sinal - onde descreve o comportamento de sua filha – então com uns 9 anos – mas eu vou mais longe, porque percebi que certas fases – motivadas por idade ou situações diversas – acontecem de forma cíclica e quase que obrigatórias , como ritos de passagem.

Antes, explicarei o título complicada (P*rra, Bátima, explica essa p*rra!). O retardo vem, como discorrerei à frente, de alguma mudança relevante na vida da pessoa, que, por sua vez, provavelmente numa sequência de pensamentos instintivos, conclui que precisa agir dessa ou daquela maneira (daí o “auto-induzido” do título). O “pseudo” vem do fato de eu não ser um estudioso da psicologia social, mas um atento observador do cotidiano. Logo, vou fazer aqui um ensaio com pretexto de estudo de caso para exemplificar as idades e situações, assim como seus resultados no retardado, no seu meio e na sociedade em geral.

Em questão de idade, temos mudanças de comportamento conforme a cronologia das faixas-etárias por si só. Isto é, o comportamento tende a aparecer – em linhas gerais, é bom frisar – de forma independente e não condicionada a alguma força externa. Bem, sim, mas não de forma contundente como nos outros casos. As mudanças conforme crescemos nos deixam em situações onde é praticamente obrigatório agirmos de determinadas maneiras, pois, é normal da humanidade se apegar a hábitos e fazerem deles paradigmas sem a menor contestação (como, por exemplo, sei lá, achar que um jogador de futebol é o responsável pela sua alegria de viver), mas agora estou divagando.

Voltando à vaca fria (e já descobri de onde vem essa expressão aqui mesmo neste blog), desde que nascemos até uma certa faixa, por volta dos 10 anos, somos verdadeiras esponjas do comportamento de quem mais se aproxima de nós. Pais, mães, responsáveis e meios de comunicação. Sim, ou você acha que os moicanos pavorosos, trejeitos, gírias e acessórios bregas coloridos diretamente dos pais? Que nada, a mídia abrange cada vez mais o lugar de influência externa, já que a internet potencializa o alcance dos meios de comunicação. Bem, sem delongas, analisarei o retardo auto-induzido no próximo post – sim, porque sou safado e também sei fazer trilogias desnecessárias... apesar de que essa é necessária, já que o texto ficaria muito grande pra um post só e a maioria da população, que já não gosta de ler, não lê no computador um texto maior que “Gostosona do momento ajeita biquíni na praia e liga para o paparazzi fotografar e ganhar uma grana com sua apelativa auto-promoção”.

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