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domingo, 4 de janeiro de 2015

Níveis alarmantes de assaltos a ônibus no município do Rio de Janeiro

Nota do autor: Este texto é uma peça de ficção e qualquer fato relatado é baseado na realidade, mas com meu sarcasmo inerente.

Tá muito caro ser sarrado no coletivo.

Um fato curioso tomou conta da capital carioca, de uma só vez todos TODOS os ônibus sofreram um duro golpe. Ou melhor, seus passageiros.

Como se fosse uma ação criminosa coordenada, cidadãos do Rio de Janeiro - e aqueles que circulam, trabalham ou vieram morar aqui - passaram a sofrer com o tal roubo em grande escala. A passagem passou de R$3,00 para R$3,40.



O crime já está sendo investigado, mas, como sabemos, há poucas chances dos criminosos serem detidos, já que estão lá no comando por escolha do próprio público e forjam seus contratos alegadamente ilegais, mas com o aval deles mesmos e enquanto a lei vai pro lixo, o dinheiro vai para seus cofres.



Esse aumento criminoso deixou ainda mais cabreiro o cidadão. Seu Sagatiba, morador do subúrbio, afirma que a prática já vem ocorrendo há anos:

"Todo ano eles falam que o aumento é garantido por contrato como se o contrato fosse nascido do ventre da mãe-Terra e eles não pudessem modificar isso. Mas, ao contrário da passagem, a qualidade do serviço não aumenta nem de três em três anos. Então, pra quê pagar tanto pra ficar esperando horas por ônibus quentões quebrados e motoristas estressados?", protesta o indignado habitante do Rio de Janeiro.





Os poucos veículos melhorados com ar condicionado também serviram de pretexto para o aumento. As despesas com esse pouco serviço são repassadas para esse aumento. "Serviço 'público' porque é o público que paga, mas é bem privado quando analisamos quem é que se beneficia com o transporte coletivo por aqui", relata Sra. XXX, profissional autônoma noturna que não quis se identificar.



O aumento da passagem - que teve índice ilegal maior que o aumento do salário mínimo - também gera bom humor, ou melhor, o famoso 'rir pra não chorar', como descreve Seu Zé, da banca de jornal: "Agora, quando um bandido vier me assaltar no ônibus, vou dizer pra ele que já me assaltaram quando passei na catraca", ironiza.

Enquanto isso, o prefeito...

Acharam que Dudu Paespalho estava quieto demais? Nada, apenas descansando a imagem pra não queimar seu parceiro de partido, Pezão. Igual a um outro camaradinha dele...



Dudu tava quieto igual criança bagunceira, mas não largou a brincadeira por um segundo sequer.



Verdade verdadeira.

Sabe o que significa essa imagem? Que o prefeito, já não valia nada, agora é menos que a passagem.

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